Sabor e sustentabilidade: O Salmão Selvagem do Alasca no Brasil

Com atributos valorizados por consumidores e profissionais da cadeia de valor do pescado, como naturalidade, frescor, rastreabilidade e sustentabilidade comprovada, o salmão selvagem, natural e sustentável do Alasca se destaca nas gôndolas brasileiras e se consolida como uma alternativa estratégica para o varejo e o food service.

A preferência por um produto livre de aditivos químicos, com sabor marcante e benefícios nutricionais tem fidelizado rapidamente os consumidores. “O consumidor de salmão selvagem (e de outras espécies) do Alasca são fidelizados e buscam o produto frequentemente nas gôndolas”, conta Letícia Fernanda Baptiston, consultora de Trade & Marketing do Alaska Seafood Marketing Institute (ASMI) na América Latina.

Por trás dessa ascensão, está o trabalho contínuo de comunicação e posicionamento desenvolvido pela ASMI, que tem ampliado o reconhecimento da origem e da qualidade dos peixes selvagens, naturais e sustentáveis do Alasca na América Latina.

O Alasca possui cinco espécies de salmões selvagens: sockeye, pink, coho, king e keta que podem ser importadas pela indústria. As espécies sockeye e keta estão disponíveis no mercado nacional e são comercializadas pela Frescatto, Frumar, Grupo Perte e Noronha Pescados. Além disso, as ovas de salmão são comercializadas pela Frescatto e Kampomarino.

Comunicação constante

A comunicação sobre o salmão do Alasca busca conectar o consumidor à origem sustentável e natural do salmão, pelas práticas sustentáveis realizadas no Estado Americano. “No Alasca, a pesca sustentável é lei desde 1959, quando o estado se tornou o único dos Estados Unidos a incluir a sustentabilidade em sua constituição”, destaca Baptiston.

Alasca possui cinco espécies de salmões selvagens

Com esses pilares, a ASMI tem investido em ações de comunicação para aproximar o salmão selvagem do público brasileiro, tanto no ponto de venda quanto no universo digital. A estratégia inclui campanhas com influenciadores e chefs, como a realizada no Taste São Paulo – um dos maiores festivais gastronômicos do mundo –, com uma aula conduzida pelo Chef Thiago Sodré, em parceria com a Frescatto, iniciativa que destacou os atributos de naturalidade e sustentabilidade do salmão sockeye selvagem do Alasca.

Outro foco importante tem sido o food service, considerado um pilar fundamental para a consolidação do produto no mercado. Em uma campanha com o chef e influenciador Pedro Bichir, as características técnicas e gastronômicas das cinco espécies de salmão selvagem do Alasca foram ressaltadas e direcionadas aos profissionais envolvidos com o food service e consumidores finais, por meio de conteúdo relevante e atrativo. “Quando o food service oferece o salmão selvagem do Alasca, o consumidor prova e reconhece suas qualidades intrínsecas: sabor, origem e qualidade”, explica a consultora. Sendo o food importante para ampliar a demanda pelo produto no varejo.

Indústria preparada, consumidor receptivo

Com tantos atributos e diferenciais, o mercado brasileiro tem demonstrado maturidade para trabalhar com o salmão selvagem congelado, cujo manuseio e comunicação requerem cuidados especiais. A pesca ocorre em harmonia com o ciclo de vida das espécies, com congelamento realizado rapidamente após a captura, preservando o seu frescor (aroma, textura e sabor) características intrínsecas ao produto).

O importador recebe o salmão selvagem em forma de HG (sem cabeça e sem vísceras) e realiza o processamento e porcionamento do produto. Alguns dos importadores atualmente já trabalham com o salmão sockeye e keta porcionados, modelo que possibilita a criação de formatos práticos e versáteis, como porções individuais, ideais para consumidores urbanos, que buscam conveniência e da geração Z.

Educação e diferenciação na gôndola

Embora o salmão selvagem do Alasca já esteja disponível há alguns anos no mercado brasileiro, ele ainda tem muito espaço para crescer em visibilidade e compreensão por parte do consumidor. Cada uma das cinco espécies possui características únicas em termos de sabor, cor da carne, textura e perfil nutricional – atributos que podem ser explorados na comunicação no ponto de venda e no ambiente digital.

“Um aspecto importante é a tonalidade da carne dos salmões selvagens”, observa Baptiston. “O foco é mostrar ao consumidor que o salmão selvagem é capturado no ambiente natural. Esses peixes se alimentam de camarões e algas, e são capturados em diferentes momentos do ciclo de vida, o que pode influenciar a cor e o sabor da carne.”

Além da coloração, todas as espécies são nutricionalmente ricas em proteínas, vitaminas B12 e D, além de ômegas-3 e 6. “Ao escolher o salmão selvagem do Alasca, o consumidor leva para sua casa um produto que oferece nutrientes de altíssima qualidade, sabor, aroma e textura incomparáveis”, conclui Baptiston.

Espécies de salmão Selvagem do Alasca disponíveis no Brasil:

- Salmão selvagem sockeye do Alasca (Oncorhynchus nerka) - uma espécie com alto teor de ácidos graxos e ômega-3. É conhecido por seu sabor marcante e carne de cor vermelha intensa. Ele mantém sua cor durante o cozimento.

- Salmão selvagem keta do Alasca (Oncorhynchus keta) - tem sabor suave, carne com textura firme e rosada. O salmão keta é uma ótima opção para grelhar ou assar.

- Salmão selvagem pink do Alasca (Oncorhynchus gorbuscha) - tem sabor leve e delicado, ótimo para assar, grelhar ou preparar com seu molho favorito.

- Salmão selvagem king do Alasca (Oncorhynchus tshawytscha) - também é conhecido como chinook. É muito apreciado por sua cor, alto teor de ácidos graxos e ômega-3, textura firme e carne suculenta.

- Salmão selvagem prateado do Alasca (Oncorhynchus kisutch) - também é conhecido como coho. Tem carne vermelha-alaranjada, textura firme e sabor delicado. Muitos o consideram o melhor salmão para preparar grelhados.

Fonte: seafoodbrasil.com.br



Postado em 12-09-2025 à09 14:39:09

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