´Juntos e misturados´: Compesca encerra o ano com apelo à União

"Juntos e misturados". Com este mote, o Departamento de Agronegócio (Deagro) da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) encerrou oficialmente os trabalhos da Divisão da Cadeia Produtiva da Pesca e da Aquicultura (Compesca) na segunda-feira (19). Roberto Kikuo Imai, diretor titular adjunto do Deagro, preparou um misto de assembleia multissetorial e experiência gastronômica que procurasse dar representatividade a todos os elos do segmento.

Apesar das dificuldades causadas pela greve dos aeronautas em São Paulo, a reunião teve participação de representantes da aquicultura, maricultura, pesca extrativa e esportiva, comercialização, industrialização, pesquisa e eventos para o setor. "Sempre digo que nenhum elo da cadeia é mais forte que seu elo mais fraco. Por isso, como é tradição do Compesca, procuramos reunir todos os elos da cadeia produtiva para registrar nossos entraves e apontar soluções", diz Imai.

O diretor fez referência ainda que considerou um período de "polarização nociva" ao Brasil, em virtude das Eleições. "Passamos um período muito difícil de polarização, mas já é hora de superarmos nossas diferenças em prol do desenvolvimento do setor." O atual secretário de Agricultura de São Paulo, Francisco Maturro, participou do evento e destacou a importância da união da cadeia produtiva do pescado e da retomada das Câmaras Setoriais da Pasta.

Na oportunidade, o secretário aproveitou para homenagear Imai por meio de entrega de uma placa comemorativa de seus serviços prestados ao setor.

Participaram também da plenária o deputado federal Arnaldo Jardim e o deputado estadual Itamar Borges, além das seguintes lideranças setoriais: Eduardo Lobo, presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Pescados (Abipesca) e da Câmara Setorial da Produção e Indústria de Pescados do Mapa; Itamar Rocha, presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Camarão (ABCC); e Gabriel Calzavara, presidente da Associação Brasileira dos Armadores de Pesca (PescaBR).

Nova estrutura ministerial

O ex-ministro da Pesca e Aquicultura e coordenador do GT da pesca na transição do novo governo, Altemir Gregolin, participou da reunião de forma remota e trouxe mais informações sobre o relatório final da transição do GT de Pesca. O documento traz um diagnóstico e estabelece prioridades para os primeiros 100 dias de governo.

Entre as ações propostas pela estrutura que deverá ser um novo ministério, Gregolin descreveu a intenção de aumentar o orçamento para a pasta para R$ 200 milhões já na PEC da Transição. "Neste ano, a Secretaria de Aquicultura e Pesca teve orçamento de R$ 18 milhões e o projeto de lei orçamentária para 2023 que tramita no congresso nacional é de R$ 15 milhões."

Outras prioridades são intensificar as negociações para a reabertura das exportações de pescado à União Europeia e promover a revisão da Lei da Pesca. "Importante destacar que a mobilização do setor nas discussões foi muito grande e que todos os relatórios setoriais elaborados acompanham o relatório final. Assim, o futuro responsável pela pasta terá um material riquíssimo apontando os caminhos para a elaboração das políticas públicas a serem implementadas. O setor mostrou muita maturidade e disposição em contribuir", ressaltou.

Fonte: seafoodbrasil.com.br


Postado em 22-12-2022 à43 19:03:43

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