
A Copa do Mundo de futebol do Catar deu um impulso importante às vendas brasileiras de proteínas de origem animal aos países do Golfo. Entretanto, o pescado teve participação tímida na competição entre as proteínas exportadas para aquela região, que está recebendo cerca de um milhão de torcedores estrangeiros.
Conforme levantamento da Câmara de Comércio Árabe-Brasileira, o total de pescado e correlatos exportados para os países árabes do Golfo foi de US$ 664 mil. Mas, apesar de pequena, a receita alcançada representa um crescimento de 60,9% sobre as vendas dos dez primeiros meses do ano passado.
Por outro lado, as exportações de frango para Arábia Saudita, Bahrein, Catar, Emirados Árabes, Kuwait e Omã, que integram o bloco conhecido como Conselho de Cooperação do Golfo (CCG) e hospedam turistas para o mundial, avançaram 37,14% entre janeiro e outubro de 2022, para US$ 2,059 bilhões. Já as vendas de carne bovina ao CCG cresceram 30,87%, somando US$ 459,53 milhões.
Pescado para o Mundial
O levantamento indica que houve exportação de pescado apenas para três países: Arábia Saudita, Bahrein e Emirados Árabes, sendo este último, disparado, o maior comprador brasileiro, com US$ 648 mil.
O produto mais vendido foi a lagosta congelada, com receitas totais de US$ 605 mil. Houve também vendas de lula e salmão congelados entre os destaques, respectivamente US$ 1 mil e US$ 53 mil.
O salto das exportações de pescado, US$ 610 mil, ocorreu no mês de outubro. Isso significa que as compras foram feitas como reforço de estoque para a Copa do Mundo. A maior parte, US$ 603 mil, foi receita gerada com vendas aos Emirados Árabes.
Fonte: seafoodbrasil.com.br
Postado em 08-12-2022 à29 18:16:29